O trabalho infantil e das mulheres tem registros que remontam à própria história da humanidade, sua utilização sempre variou conforme o grau de desenvolvimento civilizatório. No entanto, considerando a história recente da humanidade, com o início da Revolução Industrial o tema passou a ganhar maior importância em função da evidente degradação física que estava ocorrendo na infância, que alarmava, até mesmo, os mais conservadores.
Além dessas condições desumanas e degradantes, eram comuns acidentes de trabalho e problemas sérios de saúde gerados pela alimentação deficiente, o cansaço, a insalubridade e o esforço exagerado que era exigido dos trabalhadores nas fábricas. A ausência de alternativas provocava uma relação de completa dependência dos trabalhadores num regime que poderia ser comparado a escravidão.
Fragmento de texto extraído:
Ismael Francisco de Souza
Acadêmico da 10ª Fase do Curso de Direito da Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC), Pesquisador do Núcleo de Pesquisas e Estudos em Estado, Política e Direito (NUPED), Membro do Instituto Ócio Criativo, Gestor em Direitos Humanos formado pela Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH).
Inserido em 23/09/2006
Parte integrante da Edição no 197
Código da publicação: 1561
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