Em todos os tempos, o ensino de História foi permeado por escolhas políticas. No Brasil, após a proclamação da República, em 1889, a construção da identidade do país tornou-se prioridade. As elites tinham de garantir a existência de um estado-nação, escolhendo para ser ensinado aos alunos conteúdos que exaltavam grandes "heróis" nacionais e feitos políticos gloriosos. Desde então, poucas mudanças aconteceram em termos do quê e como ensinar nessa área, e todas foram influenciadas, sobretudo, pelas visões de quem estava no poder. Para desenvolver a postura crítica da turma e dar aulas consistentes, é fundamental que o professor entenda esse processo. História é uma disciplina passível de múltiplas abordagens - que até há pouco tempo não estavam em sala de aula, mas que hoje devem ser vistas com destaque. Por isso, tornou-se premente o trabalho com diversas fontes e o relacionamento do passado com o presente para que se entenda que contra fatos há, sim, argumentos. Tudo depende do olhar que se lança sobre eles. (Fragmento de matéria extraído revista Nova Escola).
sexta-feira, 31 de julho de 2009
NOVO ENEM
Dicas do supervisor de português do curso Anglo, professor Francisco Platão Savioli, onde o mesmo explica o que é dissertação e dá dicas para um bom desempenho na hora da prova do Enem. Entrevista extraída do site veja.com
terça-feira, 14 de julho de 2009
Questão Ufsc
Os Vestibulares e as provas do Enem estão aí, e dessa forma aproveito o espaço para os alunos lerem um pouco mais sobre as formas como as questões são apresentadas.
Questão 17 (Prova de História)
Leia o texto abaixo com atenção.
“A fuga da família real portuguesa para o Brasil abriu o único período na história em que um império colonial foi governado de fora da Europa. Em 1807, sob forte pressão britânica e com o imperador francês Napoleão Bonaparte expandindo seu poder pelo continente, Dom João 6o [sic], então príncipe regente de Portugal, decide transferir a sede do reino para o Rio de Janeiro. Apesar de planejada e debatida por muito tempo, a mudança se deu de modo atabalhoado e às pressas. Nem todos os que deveriam viajar conseguiram embarcar, e o mesmo aconteceu com parte da bagagem, incluindo os livros da biblioteca real, abandonados em caixotes. Quando a frota portuguesa partiu, amparada por navios ingleses, as tropas do general francês Junot se aproximavam de Lisboa.”
COLOMBO, Sylvia. Confronto e Calmaria. Folha de São Paulo, São Paulo, 2 mar. 2008. Especial, p. 2.
Com base no texto e nos seus conhecimentos sobre a história ibérica, assinale a(s)
proposição(ões) CORRETA(S).
01. O deslocamento da Família Real de Lisboa para o Brasil, em 1808, foi provocado pelas ameaças de invasão militar dos ingleses e a ingenuidade política do rei D. João VI, que assumiu o poder pós a morte de sua mãe, D. Maria, a Louca.
02. A instalação da corte portuguesa no Rio de Janeiro, em 1808, transformou o Brasil no único exemplo da história ocidental em que um império colonial foi governado de fora da Europa.
04. Durante o século XIX, pressionado pelos ingleses e com a invasão dos seus territórios pelas tropas francesas, o rei da Espanha decidiu seguir o exemplo de D. João VI e transferiu a sede do governo para Buenos Aires.
08. A viagem da corte portuguesa para o Brasil foi planejada desde 1807 e permitiu um transcurso direto, rápido e tranqüilo até o Rio de Janeiro, cidade que dispunha de alojamentos suficientes para hospedar um número superior a 10 mil nobres lusitanos.
16. A transferência da sede administrativa do reino português para o Rio de Janeiro exigiu a criação de instituições como o Banco do Brasil, a Imprensa Real e a Academia Militar.
32. Instalados no Rio de Janeiro, os nobres portugueses conviveram com epidemias de malária e ataques de pulgas e piolhos. A princesa Carlota Joaquina perdeu a vida ao contrair dengue hemorrágico, frustrando seu projeto de invasão da Argentina.
Resposta: 18
(extraído site http://www.vestibular2009suplementar.ufsc.br/)
segunda-feira, 6 de julho de 2009
Assinar:
Postagens (Atom)